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RESENHA | O ROUXINOL

Atualizado: 26 de ago.


Título: O Rouxinol

Autor: Kristin Hannah

Gênero: Ficção Histórica

Ano: 2015

Páginas: 432

Editora: Arqueiro

Classificação Indicativa: +16

Minha Nota: 5 +

 

Sinopse: França, 1939: no pequeno vilarejo de Carriveau, Vianne Mauriac se despede do marido, que ruma para o fronte. Ela não acredita que os nazistas invadirão o país, mas logo chegam hordas de soldados em marcha, caravanas de caminhões e tanques, aviões que escurecem os céus e despejam bombas sobre inocentes.

Quando o país é tomado, um oficial das tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são forçadas a conviver com o inimigo ou perder tudo. De repente, todos os seus movimentos passam a ser vigiados e Vianne é obrigada a fazer escolhas impossíveis uma após a outra, e colaborar com os invasores para manter sua família viva.

Isabelle, irmã de Vianne, é uma garota contestadora que leva a vida com o furor e a paixão típicos da juventude. Enquanto milhares de parisienses fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para salvar os outros e libertar seu país.

Seguindo a trajetória dessas duas grandes mulheres e revelando um lado esquecido da História, O Rouxinol é uma narrativa sensível que celebra o espírito humano e a força das mulheres que travaram batalhas diárias longe do fronte.

Separadas pelas circunstâncias, divergentes em seus ideais e distanciadas por suas experiências, as duas irmãs têm um tortuoso destino em comum: proteger aqueles que amam em meio à devastação da guerra - e talvez pagar um preço inimaginável por seus atos de heroísmo.

 


Feridas cicatrizam. O amor perdura. Nós continuamos.

O Rouxinol nos traz a história de duas irmãs - Vianne e Isabelle Rossignol - durante o período da Segunda Guerra Mundial. Com personalidades totalmente distintas, mas igualmente fortes, as irmãs enfrentam suas lutas diárias e o perigo constante e crescente à medida que os nazistas começam a conquistar o território francês.


A narrativa nos conduz pelo passado das duas irmãs durante o período da Segunda Guerra, e pelo futuro de uma delas, no ano de 1995. O intercalar dos capítulos e os breves vislumbres deste futuro nos instiga bastante a continuar. Até porque não sabemos, até o grande final, de qual das irmãs se trata.


Começo dizendo que apesar de ser uma ficção história, o que nos foi narrado foi a realidade de milhares de pessoas que viveram durante aquele período. E talvez seja isso o que mais dói.


Como tudo o que nos remete ao período da Segunda Guerra, este livro é doloroso, forte e difícil de engolir. Eu confesso que não estava nos meus planos fazer uma resenha da obra. Mas terminei de ler O Rouxinol no dia 15 de março. Hoje, 15 de abril, não se passou um dia sem que eu pensasse, ao menos uma vez, nessa história, nessa narrativa e nessas irmãs. Tive que, então, dar um destaque a essa obra que me marcou e me tocou.


Não tinha lido com atenção a sinopse, não sabia muito bem do que se tratava. Fui pega totalmente de surpresa e de guarda baixa. E me surpreendi. E gostei. Foi um livro que me deixou extremamente pensativa e que me tocou como nunca outro livro tinha feito. Não sou de chorar com livros, mas esse aqui me deu um nó na garganta.


A escrita da Kristin é impecável, emocionante e envolvente. Por vezes precisava dar uma respirada para absorver o que tinha acabado de ler. Um livro extremamente tocante e reflexivo.


Por fim, um livro responsável. Aborda um período importante de nossa história. E é importante relembrarmos, para não repetirmos. Um tema difícil que foi tratado com a sensibilidade demandada e que nos faz pensar, e muito, não só sobre a guerra: mas sobre as pessoas que amamos e na brevidade da vida.


Sem sombra de dúvidas, favoritado e super recomendado!

 

Sinopse: 5 | Capa: 5 | Escrita: 5 | Personagens: 5 | Final: 5 | Recomendo: 5

 

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